Presidente do Palmeiras, Leila Pereira se preocupa com conservação do Allianz Parque e volta a reclamar de falta de pagamento
A conexão entre o Palmeiras e a WTorre, a empresa encarregada da administração do Allianz Parque, está extremamente conturbada. Na terça-feira (16), em uma coletiva de imprensa, a presidente do time Alviverde, Leila Pereira, novamente lançou críticas à empresa de construção, alegando que ela deixou de repassar R$ 136 milhões em receitas geradas pela Arena nos últimos nove anos.
Leila Pereira mencionou os contratos da WTorre com outros estádios para expressar seu descontentamento com a suposta falta de distribuição de fundos. Ela também enfatizou sua preocupação com a manutenção do estádio, que está sob a responsabilidade da empresa, conforme contrato, até 2044.
“O que posso dizer é que é uma receita que seria muito relevante para o Palmeiras, mas não recebemos um centavo. Daqui a 20 ou 25 anos, vão entregar o Coliseu para a gente e não recebemos absolutamente nada. Uma empresa fechada com São Paulo, Maracanã, Santos e que não paga um centavo. E, pela cláusula de confidencialidade, não podemos abrir o que acontece. E, pelo andar da carruagem, vão nos entregar o Coliseu, não precisa nem ir para Roma”, ironizou Leila.
A prolongada disputa legal entre as partes está causando preocupação entre alguns membros e conselheiros do Palmeiras. Eles temem que a ausência de transferências financeiras, combinada com o conflito público entre as partes, possa levar a empresa a não se empenhar adequadamente na manutenção do estádio. Adicionalmente, o uso frequente da arena para concertos e outros eventos acelera o desgaste de várias estruturas no local.