A discussão sobre o estádio exclusivo do Flamengo voltou à tona recentemente.
A discussão sobre o estádio exclusivo do Flamengo voltou à tona recentemente. Na semana passada, o presidente Rodolfo Landim abordou o assunto em uma entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira. Além disso, durante o programa da ‘Jovem Pan’ nesta semana, o próprio jornalista comentou mais informações sobre a conversa com Landim.
O Flamengo não quer o Maracanã. Só quer para ter um lugar pra jogar. A longo prazo, a ideia é, até conseguir o terreno e construir levaria uns cinco ou seis anos. Tem que ter o Maracanã. Vai poder continuar jogando no Maracanã, mas o Flamengo não quer continuar pra sempre no Maracanã e esquecer o estádio. O terreno é mesmo o do Gasômetro e ele explica, por questão de localização”, disse, antes de emendar:
O dinheiro grande vai vir do cara que vai comprar camarote, empresas que vão ter espaços mais nobres para seus convidados, que vão pagar caro por isso, como acontece nos grandes estádios do mundo. Ele cita amplamente a questão do Bayern de Munique. Ele se inspira muito no modelo deles. Ele rejeita veementemente ter um parceiro no estádio (estilo do Palmeiras). Ele admite vender o percentual do futebol do Flamengo como SAF, um percentual minoritário. O Flamengo tem uma receita alta, deve bater um recorde neste ano mesmo sem ganhar título. Então, o clube tem condições de fazer um endividamento controlado para construir um estádio e procurar parceiros. Ele não quer ter um sócio e quer um estádio de futebol. Grama natural, sem grama sintético e sem shows”, complementou.
O flamengo manifesta seu desejo de comprar o terreno do Gasômetro, situado na Avenida São Cristóvão nº 1200, na região portuária do Rio de Janeiro. O espaço tem uma extensão de 86.592,30 m² e é propriedade da Caixa, que teve uma troca de liderança no começo deste mês, quando Carlos Antônio Vieira Fernandes assumiu a presidência em 9 de novembro.
Se as negociações avançarem e o Flamengo de fato conseguir erguer seu próprio estádio, a equipe pretende disponibilizar uma área popular nas arquibancadas, oferecendo entradas mais baratas para os torcedores de menor poder aquisitivo. Essa ideia foi divulgada por Gustavo Oliveira, vice-presidente de comunicação e marketing do clube.
