Presidente do clube do Parque São Jorge discute planejamento de contratações e vendas para o próximo ano
Apesar de ainda não assumir seu cargo como presidente do Corinthians até o dia 2 de janeiro, Augusto Melo já demonstra que pretende fazer grandes mudanças na equipe para o ano de 2024. Em suas declarações, ele afirmou que não tem intenção de perder o goleiro Cássio e elogiou diversos jogadores de outros times, como Gabigol, do Flamengo, e os santistas Soteldo e Marcos Leonardo, que ele considera como peças fundamentais para a identidade do time.
“Tem vários jogadores que têm a cara do Corinthians. O próprio Gabigol tem a cara do Corinthians, é um jogador guerreiro, sabe fazer gol. Estou só citando um exemplo, porque tem contrato e o salário dele é muito alto, mas é um jogador que gosto”, afirmou Augusto Melo à Rádio Bandeirantes.
Apesar de ser considerado um ídolo do time do Flamengo, o jogador está atualmente na posição de reserva e não está sendo escalado para participar dos jogos. O técnico Tite tem dado preferência ao jogador Pedro, o que poderia abrir caminho para uma possível negociação com os times paulistas.
Melo tem como objetivo melhorar o ataque do Corinthians e elogia outros jogadores adversários no setor ofensivo. “Soteldo é um jogador muito bom, o Marcos Leonardo, enfim, tem muitos que a gente gosta e gostaria de ver com a camisa do Corinthians”, admitiu.
Embora mencione dois renomados atacantes, Augusto Melo mantém a esperança de que Yuri Alberto possa se recuperar, pois o considera um talentoso jogador, embora tenha chegado ao clube através de uma negociação problemática.
“Foi um péssimo negócio, é um bom jogador, seria ótimo (reforço), mas não por 50% com tudo aquilo que foi”, disse o presidente, reprovando a transação, na qual o Zenit levou Ivan, Robert Renan, Du Queiroz e Mantuan para negociar 50% do atacante.
“Eu não faria isso, mas é um bom jogador que eu contrataria com certeza pelo histórico, pela idade, tem projeção de venda, de receita. É um jogador hoje que precisa de um acompanhamento, de uma estrutura, fica praticamente isolado, corre o tempo todo, mas precisa de assistência melhor”, avaliou o dirigente. “Quando chegou fazia gol porque tinha assistência, (o time) trabalhava para ele e é o que a gente precisa. O Mano está trabalhando, precisamos dar peça para que ele faça que a bola chegue nele mais tranquila.”