Ex-jogador do São Paulo foi preso por tentativa de fuga e uso de cocaína
Ricardo Centurión, jogador de futebol que já passou pelo São Paulo e atualmente joga no Barracas Central, da Argentina, foi preso por tentar escapar da polícia e por ter sido testado positivo para cocaína. O incidente ocorreu durante a madrugada desta sexta-feira, no bairro Villa Soldati, em Buenos Aires.
De acordo com o jornal esportivo local Olé, agentes da DIR (Divisão de Intervenções Rápidas e Serviços Especiais) estavam realizando patrulhamento nas ruas da cidade de Buenos Aires quando notaram a presença de dois veículos em comportamento suspeito. Um dos carros era um Mercedes Benz de alto padrão, que estava sendo conduzido por Centurión. O segundo automóvel foi identificado como um Peugeot 208.
Os agentes da polícia ordenaram que os carros parassem e ambos os veículos começaram a fugir. Centurión percorreu aproximadamente quatro quilômetros e meio antes de ser capturado, enquanto o outro automóvel conseguiu escapar. O jogador passou no teste do bafômetro, mas deu positivo para cocaína. De acordo com o portal La Nacion, também foram encontrados com ele um cigarro e um bud de maconha, além de medicamentos psiquiátricos.
Centurión foi denunciado por cometer uma infração de direção perigosa, que viola o artigo 131, além de ter que responder por desrespeito à autoridade e posse de drogas. O veículo do jogador foi confiscado e ele foi liberado pelos policiais na manhã desta sexta-feira, aproximadamente oito horas após o incidente.
No ano de 2015, Ricardo Centurión foi contratado pelo São Paulo para suprir uma carência da equipe comandada pelo técnico Muricy Ramalho. Apesar de chegar ao clube como uma promessa vinda do Racing, o argentino não conseguiu se destacar. Durante sua passagem pelo São Paulo, Centurión disputou 46 jogos e marcou seis gols em 2015, e dois gols em 34 jogos em 2016. Após ser emprestado ao Boca Juniors até o meio de 2017, o atacante foi vendido ao Genoa, da Itália, por cerca de 3,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 13 milhões na época), envolvendo 70% de seus direitos econômicos.